Acidente no Parque Ibirapuera expõe falta de seguro da marquise

Desabamento da marquise no Parque Ibirapuera deixa quatro feridos e levanta questões sobre a falta de seguro e negligência na administração pública de São Paulo.

Seguro pode ser acionado para cobrir danos causados

Na última segunda-feira (8), ocorreu um acidente no Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, onde uma parte da estrutura metálica da marquise desabou, deixando quatro pessoas feridas. Duas delas foram encaminhadas ao pronto socorro do Hospital Albert Einstein. A marquise já estava interditada ao público há quase cinco anos devido ao risco de desabamento. Diante desse incidente, o CQCS convidou um especialista em seguros para esclarecer se o seguro poderia ser acionado.

Segundo o consultor de seguros Sérgio Ricardo, devido à interdição da marquise, nenhum seguro poderia ser acionado. No entanto, ele ressaltou que, em condições normais, o Seguro de Responsabilidade Civil seria o mais indicado para proteção contra danos a terceiros. Além disso, em casos de obras em andamento, o seguro de risco de engenharia obras civis em construção e/ou instalações e montagens, com seguro de responsabilidade civil do construtor, ou o seguro empresarial com a cobertura de desmoronamento de estruturas e seguro de responsabilidade civil para imóveis em condições operacionais, poderiam cobrir os danos próprios.

Sérgio também destacou a importância de a administração pública de São Paulo tomar os devidos cuidados de gerenciamento dos riscos envolvidos. Segundo informações divulgadas pelo G1, em junho de 2022, a Justiça determinou que a prefeitura concluísse as obras emergenciais do monumento em até três anos. O consultor de seguros enfatizou que o seguro é parte da solução para mitigar os prejuízos e amenizar os danos causados, porém, evitar ocorrências, principalmente por negligência, é fundamental.

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