Aplicativo Celular Seguro já conta com mais de um milhão de usuários cadastrados, mas enfrenta desafios

O aplicativo Celular Seguro, lançado pelo Governo Federal, já conta com mais de um milhão de usuários cadastrados, porém enfrenta desafios como dificuldade no desbloqueio dos aparelhos e exclusão de celulares dual-SIM. Além disso, o aplicativo não oferece proteção contra furtos e quebras, o que torna a contratação de um seguro para celular uma opção mais segura.

Dificuldade no desbloqueio, exclusão de celulares dual-SIM, restrição para empresas e falta de proteção contra furtos são os principais problemas enfrentados pelo aplicativo

O aplicativo Celular Seguro, lançado pelo Governo Federal há menos de um mês, já conta com mais de um milhão de usuários cadastrados, de acordo com dados do Ministério da Segurança Pública. A iniciativa foi uma resposta ao aumento do número de crimes envolvendo aparelhos celulares, que registrou um milhão de ocorrências apenas em 2022, representando um aumento de 16,6% em relação ao ano anterior. Apesar de representar um avanço na proteção dos usuários, o aplicativo ainda enfrenta quatro problemas importantes.

Um dos principais problemas apontados pelos usuários é a dificuldade no desbloqueio dos aparelhos após o bloqueio definitivo realizado pela Anatel. A orientação do Governo é que a operação seja realizada diretamente com a Polícia e a Anatel, mas nenhuma delas possui informações sobre a reversão. A alternativa, segundo o Ministério da Justiça, é procurar diretamente a operadora e a instituição financeira bloqueada, porém, mesmo elas não têm respostas.

Outra questão é que o aplicativo permite cadastrar apenas um IMEI por aparelho, o que exclui os celulares com slot para dois chips. Segundo pesquisa da GfK, em 2023, 17,5% dos aparelhos celulares vendidos no Brasil eram dual-SIM, totalizando 6,1 milhões de aparelhos. Isso significa que essas pessoas ficam de fora da proteção oferecida pelo Celular Seguro.

O Celular Seguro é voltado exclusivamente para pessoas físicas, o que tem sido criticado por muitas empresas. Essa medida impede que as empresas protejam seus ativos e facilita a ação dos criminosos. O argumento do Governo é que permitir o bloqueio para aparelhos de pessoas jurídicas poderia possibilitar que criminosos registrassem o IMEI de um celular roubado ou furtado em outro aparelho pertencente a uma empresa.

Por fim, o aplicativo apenas bloqueia o aparelho, não oferecendo proteção contra furtos, roubos e quebras. Nesses casos, a medida mais segura é a contratação de um seguro para celular, que além de proteger contra roubo e furto, também oferece assistência técnica e outros benefícios. O seguro para smartphones proporciona tranquilidade ao usuário, garantindo o reembolso do valor do aparelho e preservando o investimento realizado. Além disso, oferece uma camada adicional de segurança, assegurando a tranquilidade financeira diante de imprevistos cotidianos.

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