Projetos visam desenvolver soluções de seguros e mitigação de riscos

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apresentou projetos bem-sucedidos no mercado segurador brasileiro durante a Reunião de Planejamento da Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides), realizada na última semana em Lima, Peru. Os projetos foram divididos em três pilares: Inovação, Riscos Climáticos e Cyber. Caso sejam aprovados pelo conselho da Federação, serão desenvolvidos e implementados na região entre 2024 e 2026.

Ana Paula de Almeida, diretora de Sustentabilidade e Relações de Consumo da CNseg, afirmou que as propostas estão alinhadas com a missão da organização. Segundo ela, a Fides tem como objetivo promover o desenvolvimento do mercado segurador, apoiando e divulgando os benefícios que o setor pode trazer para as economias e as pessoas dos países membros.

Dentre as propostas apresentadas pela CNseg, destaca-se a criação do Grupo de Trabalho GlobalCap, no pilar de Inovação, para a internacionalização dos produtos de Capitalização, uma modalidade de baixo custo existente apenas no Brasil, para os 20 países membros da Fides.

No pilar de Riscos Climáticos, a CNseg apresentou duas ações. A primeira consiste na criação de um hub latino-americano que reúna informações sobre as perdas seguradas decorrentes de fenômenos climáticos. A segunda ação é a difusão do Seguro Social contra Catástrofes, projeto liderado pela entidade no Brasil e que está em análise pelo Governo Federal. O objetivo é mapear os produtos existentes, analisar a preparação da região de atuação da Fides para os riscos climáticos e apresentar um projeto de desenvolvimento que proteja os moradores de áreas de risco em caso de desastres naturais.

No pilar Cyber, a proposta é a criação de um hub latino-americano que contenha informações relacionadas à cibersegurança. Com essa ação, pretende-se mapear e quantificar os ataques cibernéticos sofridos pelo setor segurador nas regiões de atuação da Fides.

As propostas da CNseg estão sendo avaliadas pela Fides e, se aprovadas, transformarão a América Latina, Espanha e Estados Unidos em referência no desenvolvimento de soluções de seguros voltadas para o consumidor e para a mitigação de riscos.

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