Modificações podem afetar apólices de seguro e cobertura.

Com a aproximação das eleições, muitos eleitores começam a expressar suas preferências de voto, frequentemente decorando seus veículos com adesivos que exibem fotos e números de candidatos. Contudo, é fundamental que os proprietários de veículos estejam cientes dos possíveis impactos que essas modificações podem ter em suas apólices de seguro.

Leandro Vasco, que é diretor do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne), ressalta a necessidade de consultar um corretor de seguros antes de realizar qualquer alteração no carro. Cada seguradora possui suas próprias diretrizes para avaliar riscos associados a modificações, como a adesivação, que deve ser comunicada tanto à seguradora quanto ao Detran para que a cor do veículo seja devidamente regularizada.

É essencial informar a seguradora sobre a adesivação total do veículo, uma vez que danos aos adesivos podem não ser cobertos pela apólice. Caso o carro seja utilizado para atividades de campanha, como o transporte de materiais, é necessário alterar a categoria de uso para comercial. A falta dessa atualização pode resultar na recusa do seguro em caso de sinistro.

Além disso, é importante destacar que danos decorrentes de tumultos, vandalismo ou perturbações da ordem pública não são cobertos pelas seguradoras. Por isso, é aconselhável que os proprietários informem seus corretores sobre qualquer mudança no uso do veículo durante o período eleitoral, permitindo que as regras da seguradora sejam revisadas e que ajustes na apólice sejam realizados.

Embora não haja restrições eleitorais específicas sobre a colocação de adesivos, algumas seguradoras já negaram cobertura com base na alegação de que a visibilidade do veículo foi comprometida. Portanto, é prudente que os eleitores que desejam personalizar seus carros com adesivos estejam cientes dessas questões para evitar surpresas desagradáveis.

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