União Europeia Estabelece Meta de Neutralidade Climática até 2050 com Foco em TI

União Europeia Estabelece Meta de Neutralidade Climática até 2050 com Foco em TI

A UE busca neutralidade climática até 2050, reduzindo emissões de CO2 em 55% até 2030, com foco na TI e gestão sustentável.

Modelo analítico é crucial para medir emissões de CO2 em TI.

A União Europeia definiu uma meta ambiciosa de alcançar a neutralidade climática até o ano de 2050. Para isso, um dos principais objetivos é reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em pelo menos 55% até 2030, tomando como base os níveis de 1990. Nesse contexto, os setores de Tecnologia da Informação (TI) das empresas são responsáveis por aproximadamente 5% dessas emissões, o que representa um desafio significativo para os diretores de TI na busca pela diminuição das emissões de CO2.

Para que as emissões de CO2 geradas pelos serviços de TI sejam medidas de forma eficaz, é necessário um modelo analítico que relacione as emissões de carbono ao consumo. O Cigref desenvolveu um modelo de gestão que permite calcular tanto os custos associados quanto as emissões de CO2 provenientes dos serviços de TI, facilitando a análise e a tomada de decisões.

A avaliação das emissões de CO2 exige que o modelo seja alimentado com dados sobre a pegada de carbono e análises do ciclo de vida (ACV) dos recursos de TI. É fundamental que os valores das ACVs sejam distribuídos ao longo da vida útil dos ativos, possibilitando a obtenção de um nível anual de emissões que reflita a realidade do consumo.

A formação de equipes com competências interdisciplinares, que incluam profissionais de TI, finanças e responsabilidade social corporativa, é essencial para uma gestão integrada dos aspectos econômicos e ecológicos. Essa abordagem colaborativa pode potencializar os esforços para a redução das emissões e a promoção de práticas sustentáveis nas empresas.

A Cost House, uma consultoria especializada, tem se destacado na implementação de modelos de custos que conciliam a gestão econômica com a ambiental. Com uma série de casos de sucesso na União Europeia, a empresa demonstra a viabilidade de integrar essas duas dimensões, ajudando as organizações a se adaptarem às novas exigências climáticas.

 

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